segunda-feira, 30 de novembro de 2020

SAMBA COM GLAU BARROS E PAMELA AMARO (RS)




Transmissão no site | youtube

Duração: 45 minutos

Classificação:Livre

Sinopse:A apresentação será com Pâmela no cavaquinho, acompanhada de músicos ao violão e percussão. Com Glau Barros, ela canta o partido Veneno do Café, enquanto conversa sobre a importância da mulher compositora no samba, sobre mulheres no samba e sambistas em Porto Alegre, bem como do processo de produção do EP.

Pâmela Amaro - Atriz, cantora, música e compositora porto-alegrense. Tem se destacado pelas criações autorais que abordam o feminino, o amor, as lutas insurgentes e a ancestralidade africana. Artivista e múltipla nos talentos, tem trilhado sua trajetória com dedicação ao teatro, à música e à afirmação das negritudes. Como atriz, elencou diversos espetáculos e performances, atuou em respeitados grupos teatrais, a citar, Usina do Trabalho do Ator (RS), Grupo Caixa Preta (RS) e Turma do Pé Quente (RS). No cinema, elencou o curta-metragem Fábula de Porongos, dirigido por Manuela Rodrigues Furtado. É co-fundadora do Sarau Sopapo Poético, importante movimento de produção e difusão da literatura negro-brasileira, desde 2012. Canta, compõe, toca percussão e cavaquinho nas Três Marias, grupo com o qual lançará o álbum Não se Cala. Entre os trabalhos mais recentes, foi curadora-intérprete em parceria com o produtor Mathias Pinto do concerto popular Choro e Samba Pedem Passagem, do Unimúsica 2019. Em 2020, ano de contexto desafiador para o setor cultural, Pâmela manteve-se ativa artisticamente, por meio do projeto Ressoa, do Coletivo Palma, produziu o single Comunicado, com lançamento previsto para novembro. Lançou a vídeo-apresentação Aos Nossos Compositores, dedicada às obras de sambistas de Porto Alegre. Performou como atração artística principal do TEDxLaçador 2020, edição celebrativa de 10 anos. Prepara-se para lançar, no Dia Nacional do Samba, em 02 de dezembro, o primeiro EP, Veneno do Café, com composições de sua autoria. Além do lançamento do nas plataformas digitais, haverá uma live celebrativa dentro da programação do CURA, com participação especial da cantora Glau Barros.

A MULHER ARRASTADA (RS)

 


Espetáculo Online Com Transmissão Ao Vivo

PROGRAMAÇAO CURA: 02/12 - 19H

O Espetáculo que abre a CURA faz um entrelaçamento entre fato verídico e ficcional. Essa peça-manifesto mostra a figura trágica de Cláudia reivindicando o que durante a cobertura jornalística do caso foi aos poucos apagados: o seu nome, elemento este que foi substituído pela impessoal, violenta e cruel alcunha de “Mulher Arrastada”. Com direção de Adriane Mottola e dramaturgia de Diones Camargo. Traz no elenco Celina Alcântara e Pedro Nambuco

Sinopse:Rio de Janeiro, 2014. Cláudia Silva Ferreira – mulher negra, pobre, 38 anos, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos – é brutalmente alvejada pela Polícia Militar ao sair de casa no Morro da Congonha (RJ) para comprar pão para sua família. Após, seu corpo é atirado às pressas no camburão da viatura e arrastado ainda com vida em meio ao tráfego da capital fluminense sob o olhar horrorizado de motoristas e pedestres. Entrelaçando fato verídico e ficcional, esta peça-manifesto mostra a figura trágica de Cláudia reivindicando o que durante a cobertura jornalística do caso foi aos poucos apagados: o seu nome, elemento este que foi substituído pela impessoal, violenta e cruel alcunha de “Mulher Arrastada”. Vozes inaudíveis; vozes que são silenciadas ou que silenciam. Pessoas em situações sociais opostas, mas que se encontram igualmente à margem; cidadãos excluídos pela sociedade ou afastados dela na tentativa de se proteger; peões periféricos separados por um muro simbólico erguido entre dois extremos e cuja única intenção é impedir que estes opostos se reconheçam ou tomem consciência um do outro. Ambos ligados à ordem construída para anestesiar as potências de revolta que denunciam um sistema excludente e desigual. "A Mulher Arrastada" é uma montagem independente idealizada pelo seu autor, o dramaturgo Diones Camargo, em parceria com a encenadora Adriane Mottola (fundadora da Cia. Stravaganza) e a atriz Celina Alcântara (cofundadora do UTA - Usina do Trabalho do Ator), e que conta com renomados artistas de diversas áreas. Vencedora dos Prêmios Braskem Em Cena 2018 de Melhor Espetáculo e Melhor Atriz, esta elogiada peça-manifesto vem percorrendo importantes mostras das artes cênicas no Brasil e no Exterior.

Transmissão pelo youtube | site Direção:Adriane Mottola Dramaturgia:Diones Camargo Elenco:Celina Alcântara e Pedro Nambuco Iluminação:Ricardo Vivian Trilha Sonora:Felipe Zancanaro Duração:50 minutos Classificação: 12 anos
+ Infos no site: mostracura.com.br

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

CURA - MANIFESTO



A CURA - I Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre, surge em um contexto pandêmico, onde as feridas que já existiam se ampliam e dinamizam. Nesse sentido, o evento surge como o cuidado necessário para o fortalecimento da dignidade negra nas disputas artísticas cênicas. Um evento proposto por e para artistas negras e negros, com o intuito de celebrar e mapear as produções e os corpos que produzem o antídoto contra a doença colonial, através da arte.

Manifesto

A cura que pensamos tem a ver com os movimentos necessários para a evolução. Para a cura de uma ferida é necessário estancar o que consome a carne, cessar a dor e sua causa. Após é necessário limpar, lavar e tratar com os unguentos, ervas, magias, feitiçarias: tecnologias ancestrais de cuidado e continuidade. Diante da cura o corpo fraturado se levanta e reconstitui sua dignidade no presente para a criação do futuro.

CURA - I Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre, surge em um contexto pandêmico, onde as feridas que já existiam se ampliam e dinamizam. Nesse sentido, o evento surge como o cuidado necessário para o fortalecimento da dignidade negra nas disputas artísticas cênicas. Um evento proposto por e para artistas negras e negros, com o intuito de celebrar e mapear as produções e os corpos que produzem o antídoto contra a doença colonial, através da arte.

Produções de artistas que discutem temas ligados questões e desejos individuais ao mesmo tempo que tocam e aprofundam questões de ordem coletiva, como a luta antirracista, o racismo, a fabulação de futuros positivos e a celebração da vida. A Mostra CURA apresenta em sua primeira edição as produções de artistas da cidade e de outros territórios do Brasil, marcando a presença e a potência nas Artes Cênicas da atualidade.

Teatro, dança, performance, processos híbridos, conversas, axé, ebós, dengos, organização, festa: tudo está posto ao mesmo tempo. As produções da Mostra CURA propõem pensar as contra-colonizações cênicas e apontam modos futuros para os processos de criação. Um tempo pautado pelas experiências negras.

E nós do Olhares da Cena estaremos inseridos na mostra realizando as críticas de todos os trabalhos dessa cura.

Fonte: MOSTRA CURA

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

CURA - I MOSTRA DE ARTES CENICAS NEGRAS DE PORTO ALEGRE



Foi lançada ontem, dia 18 de novembro, a CURA – Iª Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre. Idealizada pelos artistas Silvia Duarte e Thiago Pirajira, a iniciativa oferecerá ao público um panorama das artes cênicas local. A CURA irá ocorrer de 02 a 07 de dezembro e dará acesso gratuito a toda à programação, composta por espetáculos de teatro, dança, música e performances interativas em plataformas de videoconferência,  apresentando um espectro diverso e plural de artistas que produzem sob as mais variadas linguagens e estéticas. A realização é da Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura. O lançamento é marcado pela apresentação das redes sociais do projeto. 

E nós aqui do Olhares da Cena vamos participar dessa CURA através de críticas sobre os espetáculos da mostra. 


“A cura que pensamos tem a ver com os movimentos necessários para a evolução. Para a cura de uma ferida é necessário estancar o que consome a carne, cessar a dor e sua causa. Após, é necessário limpar, lavar e tratar com os unguentos, ervas, magias, feitiçarias: tecnologias ancestrais de cuidado e continuidade. Diante da cura o corpo fraturado se levanta e reconstitui sua dignidade no presente para a criação do futuro”, afirma o Manifesto da Mostra.


 
– A CURA – I Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre surge em um contexto pandêmico, no qual as feridas que já existiam se ampliam e dinamizam, afirma a atriz e produtora Silvia Duarte. – Nesse sentido, a iniciativa se insurge como o cuidado necessário para o fortalecimento da dignidade negra nas disputas artísticas cênicas. Um evento proposto por e para artistas negras e negros, com o intuito de celebrar e mapear as produções e os corpos que produzem o antídoto contra a doença colonial, por meio da arte, complementa o ator e diretor Thiago Pirajira. para além de uma visão racista sobre identitarismo, se configura como um espaço de legitimação de novas narrativas no cenário artístico.


A Mostra CURA apresenta em sua primeira edição as produções de artistas da cidade e de outros territórios do Brasil, marcando a presença e a potência nas Artes Cênicas da atualidade. Produções de artistas que discutem temas ligados às questões e desejos individuais ao mesmo tempo em que tocam e aprofundam questões de ordem coletiva, como a luta antirracista, o racismo, a fabulação de futuros positivos e a celebração da vida.

Teatro, dança, performance, processos híbridos, conversas, axé, ebós, dengos, organização, festa: tudo está posto ao mesmo tempo. As produções da Mostra CURA propõem pensar as contra colonizações cênicas e apontam modos futuros para os processos de criação. Um tempo pautado pelas experiências negras.

Acompanhe e siga o projeto nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/mostracura/
facebook: https://www.facebook.com/mostracura
youtube: https://www.youtube.com/channel/UCcsbzEF48M5HJiwliN1GkFw 

FICHA TÉCNICA:

Direção geral e curadoria: Silvia Duarte e Thiago Pirajira

Produção: Ju Barros e Túlio Quevedo
Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu Consultoria Integrada de Marketing
Mídias e redes sociais: Daniele Rodrigues
Design gráfico: Aline Gonçalves
Audiovisual: Macumba Lab.

Registro Fotográfico: Josemar Afrovulto

Realização: Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura – Prefeitura de Porto Alegre

Apoio: Plataforma Plus | Olhares da Cena |Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC-UFRGS)

Por: Silvia Abreu